domingo, 30 de setembro de 2012

GRUPO DE EDUDAÇÃO ETNICORRACIAL DA SMED POA

REARTICULADO DIA 30/08 
O GRUPO DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS


DIA 27/09, COM A REALIZAÇÃO DE SEGUNDA REUNIÃO está consolidando-se a rearticulação de professores e professoras da rede municipal de ensino de Porto Alegre, que identificam-se e tem em sua prática a busca constante de um trabalho diário com as questões ligadas a Edudação das relações etnicorraciais, principalmente, no que se refere as políticas de afirmação dos povos indígenas e negros, de origem africana e afrobrasileiros...Ao todo estão envolvidas 45 EMEFS E EMEIS na frequência de encontros TODAS AS ÚLTIMAS QUINTAS FEIRAS DE CADA MÊS, NA SMED CENTRALIZADA, DAS 15h30min. O OBJETIVO É ALCANÇAR A REPRESENTAÇÃO NOMINADA PELA INSTITUIÇÃO DAS ESCOLAS E NÃO NA PESSOA DO PROFESSOR(A) REFERÊNCIA, NESSA ESTRUTURA DE GRUPO.

A pauta do DIA 27/09, escolhida pelo grupo de professores(as) que estiveram presentes no dia 30/08, na primeira reunião, foi o tema que se refere a CONSTRUÇÃO DE UMA PROPOSTA CURRICULAR para a rede municipal, no que se refere a prática das escolas com a temática etnicorracial.
ESSAS SÃO FOTOS DO INÍCIO DO TRABALHO...LONGA CAMINHADA DA QUAL PRECISAMOS DO MÁXIMO DE EXPERIÊNCIAS. ENTÃO? AGUARDAMOS OS(AS) COLEGAS QUE CONSEGUIREM SE FAZER PRESENTES...PARA O DIA 25/10/2012...QUANDO CONTINUAMOS NOSSO TRABALHO ...

TRABALHO EM GRUPO ENCIMA DA PROPOSTA APRESENTADA PELA ASSESSORIA DE EDUCAÇAÕ DAS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS

O ENCONTRO POSSIBILITA AS COLEGAS E OS COLEGAS CONHECEREM EXPERIÊNCIAS EXCELENTES EXISTENTES NA REDE.
O ENCONTRO POSSIBILITA REENCONTROS...COMBINAÇÕES E CONTATOS 

O ENCONTRO POSSIBILITA ARTICULAÇÃO DE POLÍTICA EDUCACIONAL DA TEMÁTICA

INICIA-SE A DISCUSSÃO QUE FORMATARÁ A AÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA  O ANO DE 2013 
PENSAR E AGIR NO COLETIVO NOVAMENTE...
PENSAR E AGIR NO SENTIDO DA FILOSOFIA UBUNTU
E JÁ MARCAMOS NOSSO FÓRUM UBUNTU PARA O DIA 29 DE NOVEMBRO... PREPARE SUA PARTICIPAÇÃO...VAI SER O  II FÓRUM UBUNTU DE PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS
DURANTE O DIA TODO NA CASA DE CULTURA MÁRIO QUINTANA... E MAIS UM TURNO DA NOITE PARA EXPERIÊNCIAS DA EJA MUNICIPAL..

PRÓXIMA REUNIÃO DO GTERE: 25/10/2012.

TODAS AS ESCOLAS RECEBEM OFÍCIOS DE SOLICITAÇÃO DE PRESENÇA, DA ASSESSORIA DE EDUCAÇÃO ETNICORRACIAL SMED ENDEREÇADOS ÀS DIREÇÕES DESSAS ENTIDADES.





terça-feira, 25 de setembro de 2012

AYÊ...ESPETÁCULO DE RESISTÊNCIA NEGRA



A CORAGEM E O TRABALHO DE ATORES E ATRIZES NEGRAS DE PORTO ALEGRE ESTÁ DE PARABÉNS!!





Utilizado como base para a montagem,, o Quilombo da Família Silva é mais que inspiração para a dramaturgia: representa a importância da população negra para a história do Rio Grande do Sul.

Ayê, que significa Terra, na língua yourubá, foi criado a partir de uma bricolagem de materiais coletados e experiências pessoais dos atores e diretores, se configurando como espaço para discussão de temas universais. 


Traçando uma linha tênue entre os papéis de manipulador e manipulado, composto de rituais e imagens que partiram destas histórias pessoais, e de outras, míticas ou fictícias, o espetáculo revela como aquela comunidade sempre resistiu à opressão urbana e social (e atualmente à especulação imobiliária), sendo inclusive protagonista de um episódio de desobediência civil a um despejo. 


O ESPETÁCULO mostra a força dos personagens conquistando o título de seu pedaço de terra, a encenação é leve e apresenta a essência das relações familiares e do cotidiano do quilombo, formado por casas de madeira reunidas em um território pacífico, onde as roupas balançam nos varais enquanto as crianças brincam.
Poucas palavras, música, dança, além do trabalho corporal expressivo e pulsante do coletivo de atores negros remetem, na peça, para um universo de mitos, lendas e narrativas oriundos de comunidades africanas e de quilombos urbanos. 


O público enxerga o caminho percorrido pelos ancestrais da população afrodescendente quilombola, que libertos da escravidão passaram a viver como nômades, depois encontraram uma terra e a cultivaram. Este local floresce e recebe as novas gerações, que, atentas às histórias repassadas pelos avós, mantêm viva a memória da comunidade, valorizando sua luta pela terra e a resistência em manter este lugar.


Contemplado pelo II Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras, realizado pela Fundação Cultural Palmares e pelo Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves (Cadon), com o patrocínio da Petrobras, Ayê envolve o expectador e o convida a celebrar em momentos que ora refletem o cotidiano bucólico familiar, ora um baile de carnaval, ora a memória dos ancestrais, trazendo para o presente as questões do passado, as origens do Brasil e talvez da humanidade. Mais do que uma história linear, reflete sobre o direito pela terra, ancestralidade, e ainda sobre um Brasil rico e antevindo também da África – um lugar de resistência, luta, som, alegria e tristeza. Longe de tudo; perto de todos.



TRILHA SONORA MUITO CONECTADA COM A ATUAÇÃO DOS ARTISTAS... PARABÉNS À TÉCNICA, INCLUSIVE A LUZ FEITA PARA O LOCAL DA PRAÇA NA REDENÇÃO FICOU EXCELENTE...



O CENÁRIO TROUXE A SERINGUEIRA DO QUILOMBO DO SILVA PARA A REDENÇÃO DAS AFRICANIDADES...PARABÉNS!!!





FICHA TÉCENICA E MATÉRIA DESSE BLOG... DIA DA ESTRÉIA...MATÉRIA DE 20/09/12.


BEM VINDO A PORTO ALEGRE MAIS UM GRANDE ESPETÁCULO - FICAMOS NA ESPECTATIVA DE SUA TEMPORADA.

domingo, 16 de setembro de 2012

EXPOSIÇÃO HAITI ARTE E RESISTÊNCIA ATÉ 10/10/2012


ESTRÉIA DO ESPETÁCULO AYÊ 20/09/12 18H PRAÇA BRIGADEIRO SAMPAIO




A trajetória do primeiro quilombo urbano titulado do Brasil, que resiste até hoje no bairro Três Figueiras em Porto Alegre, é pano de fundo para o espetáculo Ayê, com estreia marcada para o dia 20 de setembro, na Praça Brigadeiro Sampaio, às 18h. A data máxima do Estado marca também o início da primeira temporada da peça que, ainda que conte uma fábula de um povo que poderia ser de qualquer lugar do mundo, resgata a história de afrodescendentes da Capital e desmistifica o estereótipo de que os gaúchos 
descendem apenas de europeus. Utilizado como base para a montagem, o Quilombo da Família Silva é mais que inspiração para a dramaturgia: representa a importância da população negra para a história do Rio Grande do Sul.



Ayê, que significa Terra, na língua yourubá, foi criado a partir de uma bricolagem de materiais coletados e experiências pessoais dos atores e diretores, se configurando como espaço para discussão de temas universais. Traçando uma linha tênue entre os papéis de manipulador e manipulado, composto de rituais e imagens que partiram destas histórias pessoais, e de outras, míticas ou fictícias, o espetáculo revela como aquela comunidade sempre resistiu à opressão urbana e social (e atualmente à especulação imobiliária), sendo inclusive protagonista de um episódio de desobediência civil a um despejo. Mesmo que mostre a força dos personagens conquistando o título de seu pedaço de terra, a encenação é leve e apresenta a essência das relações familiares e do cotidiano do quilombo, formado por casas de madeira reunidas em um território pacífico, onde as roupas balançam nos varais enquanto as crianças brincam.


Poucas palavras, música, dança, além do trabalho corporal expressivo e pulsante do coletivo de atores negros remetem, na peça, para um universo de mitos, lendas e narrativas oriundos de comunidades africanas e de quilombos urbanos. O público enxergará o caminho percorrido pelos ancestrais da população afrodescendente quilombola, que libertos da escravidão passaram a viver como nômades, depois encontraram uma terra e a cultivaram. Este local floresce e recebe as novas gerações, que, atentas às histórias repassadas pelos avós, mantêm viva a memória da comunidade, valorizando sua luta pela terra e a resistência em manter este lugar.
Contemplado pelo II Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras, realizado pela Fundação Cultural Palmares e pelo Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves (Cadon), com o patrocínio da Petrobras, Ayê envolve o expectador e o convida a celebrar em momentos que ora refletem o cotidiano bucólico familiar, ora um baile de carnaval, ora a memória dos ancestrais, trazendo para o presente as questões do passado, as origens do Brasil e talvez da humanidade. Mais do que uma história linear, reflete sobre o direito pela terra, ancestralidade, e ainda sobre um Brasil rico e antevindo também da África – um lugar de resistência, luta, som, alegria e tristeza. Longe de tudo; perto de todos.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

VÍDEO TV ESCOLA DO MEC EP. 04 (2011)

OBSERVEM QUE OBRA BONITA...

DÁ PARA APROVEITAR MUITO DO QUE AÍ ESTÁ COLOCADO, PELO DETALHE DE COMO SE ENTRELAÇAM AS CULTURAS E A RUDEZA SÓRDIDA DOS FATOS HISTÓRICOS.



ETNOTERRITORIALIDADES - QUILOMBOS URBANOS DE PORTO ALEGRE

QUILOMBO DOS FIDÉLIX



ETNOTERRITORIALIDADES - QUILOMBOS URBANOS DE PORTO ALEGRE

QUILOMBO DO AREAL

ETNOTERRITORIALIDADES - QUILOMBOS URBANOS PORTO ALEGRE

QUILOMBO DOS ALPES


ETNOTERRITORIALIDADES - QUILOMBO DO SILVA

QUILOMBO DA FAMÍLIA SILVA - RELATOS, MÚSICAS, HISTÓRIA



ATUALMENTE OS PROBLEMAS SÃO OUTROS COM A TERRA RELATIVAMENTE GARANTIDA A BRIGA É PELA ISENÇÃO DO IPTU, EM UMA REGIÃO NA QUAL O METRO CÚBICO CONSTRUÍDO É O MAIS CARO DE PORTO ALEGRE
NESSE SEGUNDO (UM POUCO MAIS ANTIGO) VÍDEO DÁ PARA TER UMA IDÉIA DO BAIRRO NOBRE QUE CERCA O QUILOMBO DA FAMÍLIA SILVA

PEDAGOGIA GRIÔ NOS CURSOS UNIVERSITÁRIOS: ISSO É O QUE QUEREMOS!!


QUANDO É QUE VAMOS NOS LIGAR, HEM?



UFRGS

Este ano realizamos, pela primeira vez, o Encontro de Pedagogia Griô, pelo Departamento de Educação e Desenvolvimento Social da PROREXT UFRGS. Aqui no sul iniciamos uma boa caminhada, que começou em MAIO DESSE ANO.

FURG

A UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE (FURG) ESTÁ ABRINDO AS PORTAS PARA ESSE RECONHECIMENTO. A FINAL? QUANDO VAMOS TER AÇÕES REALMENTE CONTUNDENTES DE RECONHECIMENTO DOS  SABERES DE TRADIÇÃO ORAL DE NOSSO PAÍS????

EM JULHO DESSE ANO avançamos mais ainda...NA FEDEERAL DE RIO GRANDE REALIZAMOS O ENCONTRO NACIONAL DA  REDE AÇÃO GRIÔ, QUE HOMENAGEO MESTRE BAPTISTA DE PELOTAS, ÚLTIMO DOS GRANDES CONFECCIONADORES DO TAMBOR DE SOPAPO CUJA HOMENAGEM ESTEVE ATÉNO NOME DO ENCONTRO

ENCONTRO NACIONAL DA REDE AÇÃO GRIÔ 
      "BENÇÃO MESTRE BAPTISTA" 
           de 05 a 08 de julho














RODA DE VIVÊNCIA NO CIDEC SUL FURG/JULHO/12Foto Nina Griôs


UFRJ

Após o Encontro da FURG, a organização da caminhada Griô em nosso país, capitaneada pelo Pontão Nina Griôs/SP e o Pontão Geribanda/RS, juntamente com Griôs aprendizes de várias regiões do país, NOS TROUXE A SEGUINTE NOTÍCIA POSITIVA, DA UFRJ/Julho ainda, que aprovou um investimentozinho a ser feito nos estudos da Pedagogia Griô no AMBIENTE UNIVERSITÁRIO através de emenda parlamentar, com o seguinte conteúdo publicado no www.anotacoes.folhadirigida.com.br:

Ação Griô na UFRJ


A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vai ganhar um Laboratório de Políticas Culturais – Cultura Viva e Griô. No início da semana, a deputada federal Jandira Feghali (PC do B/RJ) anunciou a liberação de emenda parlamentar apresentada por ela, de R$800 mil, para a Rede Ação Griô, em parceria com a ECO/UFRJ. Os Griôs são os mestres de tradição oral do Brasil: os narradores dos povos indígenas, quilombolas, dos povos de terreiro e narradores orais urbanos. O Laboratório incentivará a transmissão dos saberes e fazeres de tradição oral em diálogo com a educação formal.


Ivana Bentes Pró-Reitora Ext.
UFRJ/ Foto Nina Griôs